O seu universo é vivo, e por detrás de um recital de poesia, musical e ritmado, reencontro-a alegre, ousada, e mais vibrante do que nunca. Realça-se-lhe o trajar alentejano – expoente máximo da total criatividade que a caracteriza, em homenagem a Manuel da Fonseca (1911-1993), que ela teve o prazer de conhecer - poeta e prosador, por muitos considerado um dos melhores escritores portugueses do neo-realismo. Desde a «Planície», à «Seara ao Vento», à «Aldeia Nova», ao «Cerromaior», ou ao «Fogo e as Cinzas» que o espaço físico e humano do Alentejo nos é retratado de uma forma real, simbólica, e metafórica, segundo tão bem dissertou o Dr. Manuel Serra. Sem dúvida um dos maiores vultos contemporâneos a denunciar todo o desespero de uma época, através da importante intervenção social e política dos seus textos.
Nas tertúlias da Zizi lançam-se alicerces, e reabilita-se todo um espaço estático, que a intriga palaciana, e a influência e o poder (do nada!?), assombram no seu dia a dia. Com o seu novo figurino, de uma forma eficaz e espontânea, ela simplesmente se superioriza, permitindo-nos ir muito mais além do que seria habitual.
Tu e eu meu amor
Meu amor eu e tu
Que o amor meu amor
É o nu contra nu.
Manuel da Fonseca
Nas tertúlias da Zizi lançam-se alicerces, e reabilita-se todo um espaço estático, que a intriga palaciana, e a influência e o poder (do nada!?), assombram no seu dia a dia. Com o seu novo figurino, de uma forma eficaz e espontânea, ela simplesmente se superioriza, permitindo-nos ir muito mais além do que seria habitual.
Tu e eu meu amor
Meu amor eu e tu
Que o amor meu amor
É o nu contra nu.
Manuel da Fonseca