Retomo o caminho percorrendo trilhos em contínua descoberta. Os muros de pedra guardam o registo dum tempo que já não existe, e a memória do que terá acontecido um dia. Pequenas bagas de graciosa beleza ganham cor e forma em arbustos, ou entrelaçadas nas árvores, e no meio da vegetação nascem cogumelos, uma infinidade de pequenas flores, e trevos que se agitam com o cair da chuva miudinha. Nestes momentos de envolvimento com a paisagem que, nunca mais acaba, há sempre algo inovador e profundamente refrescante.