Ele teve um papel dinamizador, um outro espaço serviu de tubo de ensaio, e dali, num ápice o Capricho se converteu em projecto pessoal. Depois, limitei-me a contemplar o mundo, a captar os lugares e os momentos, a pegar nos gestos de cada um, a ouvir em surdina, a prender os pormenores, e a recolocá-los em linguagem e imagens, sob a minha perspectiva. Nesta janela para o mundo, o que me move é o desafio constante, o olhar crítico, e a permanente encenação, que me convida à reflexão, me dá oportunidade de reacção imediata, e me estimula a criatividade, a rapidez do raciocínio, e o discurso positivo. Absorvente, apaixonante, intimista, e interventivo, exige-me esforço, disciplina, tempo que não disponho, e por vezes o melhor de mim própria. Em redor de todos estes ideais, encontro a realização num infindável exercício de aprendizagem. O Capricho celebra hoje o seu 1º aniversário, e tornou-se na minha aposta para o futuro próximo.