Apesar de ela compreender que a
toponímia era essencial para preservar as raízes de cada localidade, propunha
uma revisão mais cuidada ao nome da sua rua, através de uma nova leitura que, se
ajustasse a uma informação factual isenta de artifícios. E que, mesmo longínqua
no tempo, fosse real, e se relacionasse com uma lógica agora inexistente. Não
se importava que evocassem um passado, mas ao mesmo tempo, exigia que lhe
prometessem um futuro que, a partir de recordações concretas, conduzissem o
processo a uma escolha consensual e justa.