Tuesday, January 6, 2009

Enredados no tempo

Desfaz-se a árvore, arrecada-se o presépio, e retira-se a coroa que pendurámos à porta, anunciando a todos que o Natal tinha chegado. Voltamos a colocar nas caixas as bolas de várias cores, os laços, as estrelas brilhantes e as meias-luas, que novamente volto a colocar na prateleira mais alta. De cima da lareira, e do armário lacado a branco, um a um vou recolhendo todos os cartões de boas-festas que nos foram chegando do Canadá, do Reino Unido, da Alemanha, e o meu preferido de todos da Nathalie, na Áustria, de quem fui «au pair» na década de 70, quando tinha apenas dois anos e meio de idade, e que hoje é baronesa e vive num castelo com os seus 4 filhos retratados no postal!
Termina assim, neste dia de reis mais um ciclo no qual a mensagem mais profunda se resume ao renascer da esperança, para o mundo inteiro. Pena é que a violência que muitas vezes se apodera de cada um de nós, se acabe por projectar no sangue derramado por tantos inocentes, na terra prometida.

O mundo viu o Salvador
nascer humilde e pobre.
Ouviu os anjos proclamar
a paz que os homens vem salvar.
(cântico)