Saturday, January 24, 2009

Paralelismos

Erradicando a crise do pensamento, com os olhos ainda do lado de lá do Atlântico, eis senão quando sombras negras do que terá sido mal resolvido, e indesejáveis rajadas de vento, nos ameaçam o território. Na busca da verdade, entre temas e enredos, onde é difícil escapar imune, interrogo-me sobre o que é notícia, e o credível, e no que é legal, e a moralidade. E uma vez mais fico espantada com a rapidez com que tudo muda. Afinal o que está em jogo, e o que nos persegue, diminuindo-nos, e fragilizando-nos assim? Qual a dimensão do poder? Quando as minhas expectativas tendem a arrefecer. Será que Obama terá margem suficiente para tudo mudar, como num golpe de magia? Esperaremos nós demais de um homem só? Na diversidade das minhas reflexões sinto o pulso do país, e do mundo, que desesperadamente precisa de esperança, ao mesmo tempo que preservo na memória a visão da rainha do soul, que há dias deu voz ao «momento», e daquele chapéu que ainda me faz desvairar.