Tudo fazia supor que se tratava de uma transição. O
ritmo, ditado pela natureza, acabaria por transformar a realidade em volta.
Bastava um subtil pormenor, por mais pequeno que fosse, para dar início a uma
cadeia de acções que, acabariam por tudo transformar. Nesse sentido, a
celebração da luz, as matizes e a energia, permitia-nos desenhar, a cada
momento, uma nova perspectiva.