A precariedade e a incerteza inquietam-nos, quando a ditadura acabou por nos conformar.
Resistir à adversidade, interpretando em silêncio as mudanças, obriga-nos a
repor objectivos de vida para além do nosso próprio umbigo, num dia que há-de
chegar. Com o euro em risco de se desvanecer, o que é expectável é a procura
dum equilíbrio que, nos estremeça os valores, através de gestos intervenientes que,
num impulso de solidariedade, não só nos estimulem a agir, mas de uma forma totalmente diferente.