Com um pedaço de carvão
com meu giz quebrado
e meu lápis vermelho
desenhar teu nome
o nome de tua boca
o signo de tuas
pernas
na parede de ninguém
Na porta proibida
gravar o nome de teu
corpo
até que a lâmina de
minha navalha
sangre
e a pedra grite
e o muro respire como
um peito
Garatuja de Octavio Paz - (tradução de Luís
Pignatelli)