Do seu canto, o prazer era tão grande que
superava qualquer ideal. De uma forma ou outra, os encontros fortuitos que a
ligavam à escrita serviam para reconstruir-lhe o passado. E, tendo em conta os
seus motivos, imaginar de novo era uma tentativa de o reescrever. Havia nela
uma permanente urgência em criar, aproveitando uma janela de oportunidade que, com
originalidade, a desviasse do tempo.