Está aí não tarda. Num mundo liderado por
princípios económicos que movem as sociedades, por trás da aparência das coisas,
o convívio próximo com a realidade dos dias obriga-nos, este ano, a uma
história diferente. Empenhados em desfazer modelos, redefinir pontos de vista, recuperar
técnicas, ou simplesmente reflectir sobre o mundo actual, a crise que nos
percorre as veias, condiciona-nos na luta pela subsistência, e desperta-nos o
desejo de reinterpretar. Resistir a um consumo desenfreado, na época que se
aproxima, é não só um desafio, mas uma decisão ponderada a reescrever este
Natal.