Primeiro abatem-nos o sistema produtivo. Destruído o consumo, com o andar da carruagem, o empobrecimento torna-se de igual modo enigmático, generalizado. Crescemos pouco, sem que um novo caminho nos seja apontado, e com uma economia tão pequena e sem protecção, tudo o mais parece resvalar. A crise não pode resultar duma culpa moral, e a preocupação com o amanhã, infelizmente, não depende apenas da nossa vontade. As hesitações numa solução, e uma moeda demasiado forte mergulharam-nos no início do fim da Europa.