Olho-te pelo reflexoDo vidro
E o coração da noite
E o meu desejo de ti
São lágrimas por
dentro,Tão doídas e fundas
Que se não fosse:
o tempo de viver;
e a gente em social
desencontrado;e se tivesse a força;
e a janela ao meu
ladofosse alta e
oportuna,invadia de amor o teu
reflexoe em estilhaços de
vidromergulhava em ti.
Ana Luísa Amaral In Anos 90 e Agora - Quasi Edições