Feita de múltiplas vozes, a sociedade
continua a desfrutar da sua companhia em momentos absolutamente apaixonantes. A
música mantém um papel predominante, e o seu som é vibrante pontuado por
diferentes tendências. A rádio que, celebramos neste dia, continua
profundamente sugestiva, além de lhe não faltar imediatismo ou mobilidade.
Pessoalmente, pertenço a uma geração marcada por folhetins, pelos relatos de
futebol do Alves dos Santos e Artur Agostinho, e o «Em órbita» com o melhor e
mais avançado da música popular anglo-americana, em meados da década de 60, com
níveis de audiência absolutamente espantosos.
Não esquecer, ainda, que foi à rádio que, numa verdadeira manifestação
de energia, coube acompanhar o grande desafio do 25 de Abril.