Quer queiramos quer não, é aqui que pertencemos,
iniciando-se hoje uma nova etapa que, só será interrompida daqui a doze meses.
Até lá, continuaremos em permanente fluxo, muitas vezes rastejando como que por
submissão, vendendo a alma por trás dum sorriso, em permanente inquietação.
Será a vida um inferno, com tudo fora do sítio, e dias após dias carregados de
nuvens? O que nos poderá relativizar amiúde as expectativas? O que evitará as
pequenas e grandes contradições? No seio de tamanha inquietude continuamos,
ciclicamente, à espera dum sinal de esperança.