O dia aproximava-se vagarosamente
do final ainda que num movimento fluído. Debruçada sobre a mesa, à sua frente,
entre cadeiras encontravam-se os figos. Alguns cortados ao meio e outros em
quartos. Mas todos eles escuros. E também carnudos. Alguns com mel. Ouvia-se o murmúrio
melódico da brisa e num curto prazo o prato ficou vazio pairando no ar as
reflexões que a tarde, uma a uma, ia aglutinando.