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Às vezes adianta-se à palavra, dando-lhe força. Doutras, surge-nos de uma forma espontânea, conferindo expressão ao que nos vai na alma. Noutras ocasiões é intempestivo, repleto de ódio e agressividade, na disputa própria da luta pelo poder. Não verbal, está na origem de qualquer linguagem, ajudando a ilustrar o que simplesmente se diz. Pode ser isolado, encadeando movimentos, que nos passam diante dos olhos como uma autêntica encenação. Por vezes, repetem-se com uma elegância extrema. Uma coisa é certa, o gesto sempre estará com quem o pratica. Será que ele é tudo? Que realmente faz a diferença? Que é irreflectido, indecoroso, imperfeito e negativo até? Verbalizará um desejo? Ou por outro lado nem sequer chega a ser, ou a produzir qualquer efeito?