Havia Verões cuja memória se não
queria perder e, apenas reforçavam o desfilar de imagens, na maioria dos casos
junto ao mar. Coisas banais que, pela sua dimensão, Mariana ia recuperando uma
a uma. e se viriam a completar. O som prolongado das ondas do mar, as mudanças
bruscas de marés, e o despojamento sublime de toda aquela grandeza, e por aí
fora. Sim, esse era, sem dúvida, o seu cenário. Quase perfeito. Recuperado de
um simples sopro no espaço que, a bem dizer, precisou de reinventar.