Enquanto
penetrantemente te espero a luz coalhou. Os pássaros
coalharam enquanto
te espero. O leite enquanto te espero coalhou. Haverá
outro verbo?
Submersa, muito
distante de qualquer inferno de um paraíso qualquer existo
eu. Existirão tais
palavras?
Luiza Neto Jorge in Difícil Poema de Amor – Poesia - Assírio
& Alvim - 2ª edição - 2001