É a altura de escrever sobre a espera. A espera tem unhas
de fome, bico
calado, pernas para que as quer. Senta-se de frente e de
lado em qualquer
assento. Descai com o sono a cabeça de animal exótico
enquanto os olhos se
fixam sobre a ponta do meu pé e principiam um movimento
de rotação em
volta de mim em volta de mim de ti.
Luiza Neto Jorge