Aproveitando ao máximo os festejos da época, volto a embarcar na viagem, que 2010 me traz. Começo por ordenar a mente, e apurar os sentidos mais intuitivos em toda a sua vastidão. Depois, respiro a evocação do aroma a jasmim nocturno, deixando-me enlear por ruas irregulares e estreitas como vias de energia. Inicialmente difuso e distorcido, o campo de visão espraia-se pouco a pouco, entre palavras sussurradas e o silêncio total. Lanço o olhar para além do infinito, na profundidade do tempo efabulado. A roda da fortuna é uma montanha russa absurda e desconcertante, que nos anima as horas, acelerando-nos o ritmo cardíaco. Aí, escondo a realidade do sofrimento como reacção ao que me perturba, torneando os destinos do mundo por novos caminhos inexplorados. Saturday, January 2, 2010
Mundo imperfeito
Aproveitando ao máximo os festejos da época, volto a embarcar na viagem, que 2010 me traz. Começo por ordenar a mente, e apurar os sentidos mais intuitivos em toda a sua vastidão. Depois, respiro a evocação do aroma a jasmim nocturno, deixando-me enlear por ruas irregulares e estreitas como vias de energia. Inicialmente difuso e distorcido, o campo de visão espraia-se pouco a pouco, entre palavras sussurradas e o silêncio total. Lanço o olhar para além do infinito, na profundidade do tempo efabulado. A roda da fortuna é uma montanha russa absurda e desconcertante, que nos anima as horas, acelerando-nos o ritmo cardíaco. Aí, escondo a realidade do sofrimento como reacção ao que me perturba, torneando os destinos do mundo por novos caminhos inexplorados.
Subscribe to:
Comments (Atom)