Giram-me diante da vista, solitárias e errantes. Por detrás da câmara, registo-as entre o fundo e as formas num horizonte de representação. Organizam-se sem lógica, como fragmentos que se relacionam e reúnem, oferecendo-me múltiplas leituras de um jogo interpretativo que, ilustra o tombar da noite. São elas que me atraem com novas formas, cujos contornos indefiníveis me fazem perder o sentido, que em vão procuro invocar.