A máxima procura encontrava-a ali. Clara e
cristalina, movendo-se a um ritmo descontínuo, perfeito no seu entender,
enquanto a cidade sufocava.
Tuesday, June 23, 2015
Monday, June 22, 2015
Sunday, June 21, 2015
Saturday, June 20, 2015
Thursday, June 18, 2015
Um olhar de largo alcance
Literalmente do nada, a natureza
demonstra-nos o quão é inesgotável, acentuando a verdadeira noção do infinito.
Wednesday, June 17, 2015
Presenças
A amizade entre ambas vem de longe. Passaram várias décadas
e confirma-se uma empatia longa e previsível. É por isso que sorriem.
Tuesday, June 16, 2015
Monday, June 15, 2015
Um novo sentido
Acima de tudo, é o olhar que questiona as transformações da natureza.
A vida parece sempre adiantar-se-nos quando, imaginariamente, dançante no abstracto
se abre a um recomeço.
Sunday, June 14, 2015
Friday, June 12, 2015
Em grande plano
O modo como se projectava no espaço
convidava-a a olhar. Era evidente a mudança que, abria um paralelo com a sua
própria realidade. Não só lhe parecia ir mais longe como continuava
inultrapassável na intraduzibilidade da nova perspectiva, quando nada mais seria
como dantes.
Thursday, June 11, 2015
A dança
Tudo me é
uma dança em que procuro
A posição
ideal,
Seguindo o
fio dum sonhar obscuro
Onde
invento o real.
À minha
volta sinto naufragar
Tantos
gestos perdidos
Mas a alma,
dispersa nos sentidos,
Sobe os
degraus do ar…
Sophia de Mello Breyner Andresen in Poesia
Wednesday, June 10, 2015
Tuesday, June 9, 2015
Monday, June 8, 2015
Compasso de espera
O almoço
parecera-lhe interminável. E, como tudo indicava que, talvez tão cedo, não lhe
valesse a pena sonhar, uma a uma foi comendo cada uma das cerejas. A partir
daquele momento, optou por lhe deixar a mais apetecível na esperança que o desejo
lhe transformasse o destino.
Sunday, June 7, 2015
Saturday, June 6, 2015
Friday, June 5, 2015
Thursday, June 4, 2015
Wednesday, June 3, 2015
Um passeio de automóvel
O verão é feito de coisas que não precisam de nome
um passeio de automóvel pela costa
o tempo incalculável de uma presença
o sofrimento que nos faz contar
um por um os peixes do tanque
e abandoná-los depressa
às suas voltas escuras
José Tolentino Mendonça in De Igual para Igual, Assírio
& Alvim, Lisboa, 2001.
Tuesday, June 2, 2015
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