Nasceu em Angola, cresceu em Aveiro, durante dez longos anos leu tudo o que havia para ler, até à exaustão, e escreveu ainda mais, sem contar nada a ninguém. Depois, repentinamente, resolveu publicar, tornando-se na revelação da nova geração da literatura portuguesa. Tudo isto registei sexta-feira feira à noite, acerca de Gonçalo M. Tavares – alvo de discussão, no primeiro dos 3 ciclos de leitura organizados pela Câmara Municipal. O ambiente magnificamente criado pela Paula foi deveras intimista, à luz de velas - um toque pessoal de felicitar, e entre o público presente de todas as idades, e a apresentadora do autor Luísa Monteiro, nada poderia ter corrido em mais perfeita sintonia. Para casa trouxemos um exemplar de «O Senhor Valéry» da edição Caminho, com ilustrações de Rachel Caiano, com o qual Gonçalo M. Tavares foi distinguido em 2002 com o Prémio Branquinho da Fonseca, pela Fundação Calouste Gulbenkian, e Jornal Expresso. Após leitura in loco de 4 das vinte e cinco breves histórias, que fazem parte de «O Senhor Valéry», este é apenas um de uma lista de outros senhores que se seguem, pertença de O Bairro, sempre à volta de curtos episódios lógicos, que se resumem a um excelente desafio de inteligência, à descoberta de como interpretamos os diferentes comportamentos humanos. No geral a noite agradou, e é com expectativa que aguardamos pela segunda sessão, no próximo dia 18 de Abril, no mesmo local, e à mesma hora – iniciativas da agenda mediática da Biblioteca Municipal, da máxima importância para o desenvolvimento cultural de Albufeira.
Saturday, March 29, 2008
Alargar visões
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