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Logo após a primeira
lua cheia, depois do
equinócio da primavera, eis que nos chega a
Páscoa, quando aspiramos reintroduzir espiritualidade, no modo frio e materialista, com que nos habituámos a encarar as coisas. A
paixão comporta uma vertente intelectualizada da fé, e explica-se com simplicidade e clareza
a partir do coração. Afinal a cruz não é senão
o caminho, ou
o desígnio. A vida em si é toda ela uma cruz, em representação do
esforço humano, e o sentido que lhe damos é um problema de vivência que pressupõe toda uma experiência de crença.
Ele é o drama de toda a nossa existência, que nos surge de duas formas absolutamente antagónicas. A primeira quando se entrega, e depois como rei, quando rasgando as trevas transita para a
luz, simbolizado pela ressurreição.
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