Este foi o primeiro encontro, dum ciclo de conversas e partilha de diferentes informações, da iniciativa de Nicole Bertemes, na Biblioteca Municipal. Ninguém tem dúvidas que tudo se encontra em permanente mutação, e que nada acontece meramente por acaso. Pelo contrário, cada facto terá a sua razão de ser. Numa altura em que a Terra se encontra à beira da rotura, torna-se imprescindível aprender a transformar o egoísmo, e tantas outras energias negativas, tornando-nos receptivos à abertura das nossas próprias consciências. Afinal o propósito de todos é um dia alcançar a eternidade. Na caminhada até lá, e antes de vislumbrarmos a pureza absoluta, precisamos de abraçar o amor incondicional, amando-nos a nós próprios, e num segundo passo a todos os outros, de forma igualitária, destituída de condições. Na maior parte dos casos o ser humano vive de aparências, olhando para o exterior, em vez de para dentro. Passamos metade da vida a culpabilizar os outros, sem nunca nos responsabilizarmos, mentindo conscientemente para não os magoarmos, quando a mentira acaba por atrair mais mentiras, e nos ferir. Vivemos o ano inteiro mascarados, funcionando numa espécie de falsa sociedade, acabando por consentir que a mesma nos molde a consciência. Onde está a nossa transparência? Uma vez por todas escutemos o coração – voz das nossas almas, vivendo as experiências do dia a dia, sem sentimentos de culpa. Dispamo-nos do supérfluo, vivendo tão-somente com o essencial. Só assim evoluiremos melhor e mais depressa, sem bloqueios e tanto sofrimento, criando uma nova realidade, inspirados pela nossa essência divina, onde a mulher flui em seu papel libertador.
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