Segundo este declamador a poesia até nem engorda, e pelo contrário faz bem à pele! Talvez porque nos dá a oportunidade de nos posicionarmos no ponto mais alto, e assim passarmos a ver mais e melhor, o que certamente nos deveria tornar mais felizes. A toada alcança a doçura do sotaque, ao apanharmos o «trem de ferro» de Manuel Bandeira quando ouvimos qualquer coisa como, menina bonita/do vestido verde/me dá tua boca/pra matar minha sede/oô... oô… Descobrimos ainda que numa fusão felicíssima a poesia pode ter perfume, e música também. É por isso que para terminar Cecília Meireles nos fez rodopiar com a sua bailarina. A tal que não conhece nem dó nem ré/mas sabe ficar na ponta do pé. /Não conhece nem mi nem fá/ mas inclina o corpo para cá e para lá. E entre o virtuosismo dos passos roda, roda, roda com os bracinhos no ar/ e não fica tonta nem sai do lugar. Definitivamente, numa visão idílica, a poesia procurou sensibilizar inundando-nos o dia.
Thursday, March 12, 2009
A pirueta
Segundo este declamador a poesia até nem engorda, e pelo contrário faz bem à pele! Talvez porque nos dá a oportunidade de nos posicionarmos no ponto mais alto, e assim passarmos a ver mais e melhor, o que certamente nos deveria tornar mais felizes. A toada alcança a doçura do sotaque, ao apanharmos o «trem de ferro» de Manuel Bandeira quando ouvimos qualquer coisa como, menina bonita/do vestido verde/me dá tua boca/pra matar minha sede/oô... oô… Descobrimos ainda que numa fusão felicíssima a poesia pode ter perfume, e música também. É por isso que para terminar Cecília Meireles nos fez rodopiar com a sua bailarina. A tal que não conhece nem dó nem ré/mas sabe ficar na ponta do pé. /Não conhece nem mi nem fá/ mas inclina o corpo para cá e para lá. E entre o virtuosismo dos passos roda, roda, roda com os bracinhos no ar/ e não fica tonta nem sai do lugar. Definitivamente, numa visão idílica, a poesia procurou sensibilizar inundando-nos o dia.
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