A propósito do dia mundial dos museus ontem celebrado, recordei as várias visitas que durante uma vida fui fazendo, não só aos museus nacionais, como também pelo mundo fora. Lembro-me como se fosse hoje dos primeiros que visitei ainda em criança, como o Museu de Arte Antiga, e o não menos famoso Museu dos Coches, que recentemente revisitei. Contudo, ao longo dos anos tive oportunidade de me deslocar a museus no Texas, Londres, Glasgow, Roma, e ao Museu do Vaticano. Através das suas antiguidades, riquíssimas colecções, e obras únicas, cada um deles representa o melhor de nós próprios, pois o que nos é dado observar não é mais senão uma síntese daquilo que temos sido através dos tempos. Locais de reflexão, e de pura emoção estética, os museus representam viagens, onde olhamos o mundo em toda a sua multicultural diversidade. Por todo o interesse histórico e artístico que despertam, visitá-los é sem dúvida uma atitude cultural, e uma dádiva a não perder, pois, ao preservarmos todo este património, não só nos encontramos a nós próprios, como passamos a entender um futuro, que sem saber quem somos, simplesmente não poderia existir.
Aqui – como convém aos mortais –
Tudo é divino
E pintura embriaga mais
Que o próprio vinho
Museu de Sophia de Mello Breyner Andresen
Aqui – como convém aos mortais –
Tudo é divino
E pintura embriaga mais
Que o próprio vinho
Museu de Sophia de Mello Breyner Andresen
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