Escondidos sob a água, há recifes submersos, de arestas rochosas que me prendem o olhar. Entre algas azuis e traços de fósseis, tudo parece calmo e tranquilo, na obscuridade da profundeza do mar. Num jogo interpretativo tacteio a areia e os seixos, cujos contornos não sei definir. Torrentes de água, e vagas desfeitas libertam-me da minha própria limitação, reconduzindo-me onde o imaginário me projecta, até à próxima maré.
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