De terra em terra, enchem-se autocarros, demarcam-se territórios, e soltam-se sorrisos provando-se beijos. Entre a crise e a pandemia leva-se a campanha às costas, e quer se queira quer não entramos na engrenagem. O clima é de arruada, por vezes demasiado encenado, com pouca manobra entre a falta de dinheiro e o receio da gripe, quando o posto de trabalho pode estar ameaçado. O combate é ideológico, a cobertura mediática, e para o melhor e o pior medem-se forças nas feiras, em convívios, no palco televisivo, e por essas terriolas fora no meio de apertos e encontrões, em dias verdadeiramente alucinantes. Traçam-se diferenças, e lança-se a discussão, existindo riscos controlados entre o que é esclarecedor, e o que o não é, e ainda o que nada acrescenta. A habilidade retórica, as novas promessas, e os trunfos que se guardam determinam a qualidade do elenco, porque a política não passa de ficção.
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