Trazer o prazer de ler para o dia-a-dia, valorizando a sua importância para a sociedade, é o grande desafio. E, despertando a curiosidade pelos textos e pelas palavras, em mais uma sessão enalteceu-se esses mesmos hábitos, esta manhã, na biblioteca da Escola Dr. Francisco Cabrita, em agradável convívio com uma turma de crianças do 5º ano.
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
As árvores e os livros de Jorge Sousa Braga
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