Um tempo atrás, imóvel, e em pose, contei com o seu olhar. Tinha precisamente 8 anos, e entre tintas e memórias recordo esta passagem da infância, num tempo que já se transformou em futuro. Sem truques digitais, ou retoques de imagem, alguém olha para nós sem estabelecer diálogo, captando e registando emoções adormecidas, de vários ângulos, enquadrando o que vê. Cheia de expectativas, espreito o que vai sendo pintado em tons reais, e o que lá não está por não ser perceptível, quando o artista assina a obra.
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