Com o pseudónimo de António Gedeão, publica em 1956 o seu primeiro livro de poesia, seguido de outros. As preocupações sociais, a visão científica do mundo e da sociedade, e a consciência do sentido colectivo dão-lhe uma enorme dimensão humana. Depois, foi um mestre no uso da rima, imprimindo grande ritmo aos seus versos, cantados e declamados por Afonso Dias em mais um magnífico serão de poesia.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos duma criança.
António Gedeão
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