Se há memórias que se arriscam a
desaparecer, existem outras que, um simples gesto, palavra ou som, nos
despertam, recuperando formas, remetendo-nos para um passado não muito
distante. Reconhecer experiências, quer da infância como da adolescência, com
maior ou menor densidade dramática, reconduzem-nos para uma leitura do que foi
vivido, e não nos terá passado despercebido, restabelecendo uma ligação
referencial. Só, com as minhas próprias histórias, de olhar fixo e ausente, um
a um, desenterro instantes inesquecíveis, recriando uma viagem interior intensa,
para sempre inscrita num passeio pelo tempo.
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