Monday, June 10, 2013

Em declínio



Entre a realidade que gostaríamos que existisse, e o cenário actual: mal-me-quer. Os ventos varrem a poeira por entre as ervas secas: mal-me-quer. Um malmequer, qualquer, tremia e murmurava, quando lhe estendo a mão: bem-me-quer. O futuro passa pela solidariedade.
Na ausência de horizontes: mal-me-quer. O programa era medíocre, destruiu postos de trabalho e esgotou-se: mal-me-quer, mal-me-quer. Regredimos, em ambiente de contestação.

A Europa está fragmentada, a nossa soberania tutelada: mal-me-quer, mal-me-quer, mal-me-quer. Haverá outra forma de pensar o país? Bem-me-quer, bem-me-quer, porque nada sobra dos discursos face às expectativas. Nem acção, nem a real percepção dos problemas, nem sincronia entre os que governam e os que são governados. Mal-me-quer.

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