Em gestos repetitivos,
uns intérpretes vão sendo substituídos por outros. Há espaços montados, palcos,
ou qualquer que seja o enquadramento, o real é ultrapassado pela encenação do dia-a-dia.
Todos vagueamos, desarticulados, por aí. Há gente com indizíveis realidades
completamente encobertas. As imagens, não são, muitas vezes, suficientemente
definidas e a necessidade de uma certa afinação paira sempre no ar. Quando o
teatro acabar, não é só ele que morre, mas cada um de nós, parte do mundo à sua
volta.
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