
Monday, June 30, 2008
Janela

Sunday, June 29, 2008
Padroeiro dos Pescadores

Saturday, June 28, 2008
Existências
Thursday, June 26, 2008
Constelação

Wednesday, June 25, 2008
Olhares
Tuesday, June 24, 2008
Monday, June 23, 2008
Lifestyle
Os sapatos são de Manolo Blahnick, e o guarda-roupa tende a seguir as últimas tendências da moda. Após 6 anos de episódios, o Sexo e a Cidade deu origem à longa-metragem com o mesmo nome. Inspirado numa crónica cor-de-rosa do Observer, o filme relata-nos a vida de 4 amigas - independentes, bem instaladas na vida, e sexualmente livres, a viver numa das cidades mais fantásticas do mundo! A série foi um êxito, e o romance está aí! Eu já fui ver.
Saturday, June 21, 2008
Friday, June 20, 2008
A sombra

Thursday, June 19, 2008
O que nos une

Wednesday, June 18, 2008
Dançando de mãos dadas na lua
Tuesday, June 17, 2008
Sinal de esperança
Li hoje algures, que um grupo de cientistas revelou ter descoberto um conjunto de 3 «super-terras», orbitando à volta dum sol, de dimensões ligeiramente mais pequenas que o nosso, sugerindo que muitos mais possam existir por aí. Ainda o mês passado, a sonda Phoenix, em missão não-tripulada da Nasa terá aterrado na região árctica de Marte, na expectativa de descobrir se por lá, afinal há ou não água gelada, ou se sequer alguma vez terá existido, visto alguns meteoritos terem cá vindo parar, suspeitando-se que possam eventualmente ter tido origem no planeta vermelho!? Nesta perspectiva não podemos excluir o facto de descendermos de marcianos, embora pessoalmente considere esta hipótese pouco provável. Afinal tudo não passa de especulações, e só talvez daqui a uns largos anos possamos descobrir ou não, o que estará por trás de tudo isto. Até lá, o braço articulado robótico da Phoenix continuará a escavar, confiando que as amostras recolhidas nos possam casualmente elucidar. Phoenix é a palavra grega para encarnado escuro, ou roxo – símbolo do renascimento. Surge-nos na mitologia grega como uma ave de rapina colorida, associada ao fogo, que após viver 500 anos, incendeia o seu próprio ninho, deixando-se consumir pelas chamas, para de novo renascer das cinzas - grande e poderosa, mais forte que a morte, e de carácter único e especial. Enquanto ela viver existirá eternamente esperança na humanidade.
Monday, June 16, 2008
Fantasias

sonha. Um quadro em que vou pondo outras
coisas: casa, terrenos vagos, uma ou outra
árvore, o sol da tarde. Até agora, uma
natureza morta. Na mesa da imaginação, o tampo
enche-se com estas imagens que vêm dos espaços
diversos em que uma vida se passa. Por baixo
da mesa, porém, sinto o teu pé tocar-me a perna. Vamos
embora, então: para onde nenhuma imagem nos
perturbe, e aí ficaremos sós, no espaço em branco
do amor.
Sunday, June 15, 2008
Escalada
Saturday, June 14, 2008
Sem-fim
Friday, June 13, 2008
Aniversários

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Wednesday, June 11, 2008
Recanto
Descoberta
Tuesday, June 10, 2008
Pátria

Por um país de luz perfeita e clara
Sunday, June 8, 2008
Saturday, June 7, 2008
Mundos Achados
Friday, June 6, 2008
Thursday, June 5, 2008
Chuva de rosas
Anel de Saturno
Wednesday, June 4, 2008
Filosofia

Construo o pensamento aos pedaços: cada
ideia que ponho em cima da mesa, é uma parte do
que penso; e ao ver como cada fragmento se
torna um todo, volto a parti-lo, para evitar
conclusões.
Nuno Júdice
Tuesday, June 3, 2008
Fatalidades

……… Ela não perde pitada enquanto vai estendendo a roupa, e às vezes, interrompe a tarefa para espreitar para dentro de casa e ver as imagens dos espectadores chorosos, os rostos em grande plano, o brilho das lágrimas recobrindo emocionados olhos. Argentina comove-se também. Comove-se muito. E enxuga as lágrimas num pano de cozinha que, logo depois, está corando ao sol que, de manhã, bate com força nas fachadas de Miragaia.
A Dona Argentina de Manuel Jorge Marmelo – O profundo Silêncio das manhãs de domingo
Monday, June 2, 2008
Ausência
Sunday, June 1, 2008
Privilegiada Boneca

Levava eu um jarrinho
Pra ir buscar vinho
Levava um tostão
Pra comprar pão:
E levava uma fita
Para ir bonita.
Correu atrás
De mim um rapaz:
Foi o jarro pra o chão,
Perdi o tostão,
Rasgou-se-me a fita...
Vejam que desdita!
Se eu não levasse um jarrinho,
Nem fosse buscar vinho,
Nem trouxesse uma fita
Pra ir bonita,
Nem corresse atrás
De mim um rapaz
Para ver o que eu fazia,
Nada disto acontecia.
Fernando Pessoa (Poema para Lili – boneca da sua sobrinha Manuela)