
Sunday, May 31, 2009
Festa Azul

Saturday, May 30, 2009
Exercício de liberdade

Thursday, May 28, 2009
Produtos e serviços
Tuesday, May 26, 2009
Produto final

Numa pequena vila e estância balnear na costa sul de França nada de especial acontece. A crise sente-se. Toda a gente está carregada de dívidas e deve a toda a gente. Subitamente, um rico turista russo chega ao foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 Euros sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar. O dono do hotel pega na nota de 100 Euros e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 Euros, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100 Euros que lhe devia há algum tempo. Este, por sua vez, corre ao criador de gado que lhe vendera os leitões e este por sua vez corre a entregar os 100 Euros a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100 Euros e corre ao hotel a quem devia 100 Euros pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes. Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100 Euros. Recebe o dinheiro e sai. Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescentado. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora com optimismo o futuro.
Toda a historieta com um final feliz, como este, nos propicia um sorriso. Mas, falando a sério, urge corrigir hábitos, tentando perceber qual a relação que temos com o dinheiro, conseguindo rentabilizá-lo passando das muitas teorias à prática. Desde despertar consciências, até criar outras rotinas, tudo vale para que as renovadas regras prevaleçam após a crise. Aproveitar os seus aspectos negativos para novas oportunidades, eis afinal o grande desafio do momento.
Saturday, May 23, 2009
Thursday, May 21, 2009
Visão positiva

E porque o melhor da vida está dentro de nós, independentemente da crença de cada um, a prática da meditação é um processo mental com o objectivo de despertar consciências. Há tanto aspectos positivos quanto negativos nos nossos pensamentos, dotados de energia própria, e onde tudo começa. Ao eliminarmos os sentimentos que nos causam infelicidade desmontamos a ilusão em que tantas vezes vivemos, disciplinando a mente para reagir de uma forma mais realista. Este será sem dúvida um acto natural da alma, cuja auto-transformação encontra responsabilidade na mudança. Ao aceder ao meu potencial eterno estabeleço uma ligação com a fonte suprema baseada numa relação de amor. Livres e criativos podemos desenvolver este estado mental como meio de vida, para em conjunto nos deixarmos levar pelas asas do pensamento, permitindo que a paz, a doçura, a quietude, e a sabedoria nos preencha, em direcção à essência mais elevada. Om Shanti.
Tuesday, May 19, 2009
Santuários de Arte

Aqui – como convém aos mortais –
Tudo é divino
E pintura embriaga mais
Que o próprio vinho
Museu de Sophia de Mello Breyner Andresen
Monday, May 18, 2009
Resgatando o passado

Sou eu, assimétrico, artesão, anterior
- na infância, no inferno.
Desarrumado num retrato em ouro todo aberto.
A luz apoia-se nos planos de ar e água sobrepostos,
e entre eles desenvolvem-se
as matérias.
Trabalho um nome, o meu nome, a dor do sangue,
defronte
da massa inóspita ou da massa
mansa de outros nomes.
Vinhos enxameados, copos, facas, frutos opacos, leves
nomes,
escrevem-nos os dedos ferozes no papel
pouco, próximo. Tudo se purifica: o mundo
e o seu vocabulário. No retrato e no rosto, nas idades em que,
gramatical, carnalmente, me reparto.
Desequilibro-me para o lado onde trabalha a morte.
O lado em como isto se cala.
Herberto Helder
Saturday, May 16, 2009
De braços abertos

Friday, May 15, 2009
Entre a Ciência e a Fé

Wednesday, May 13, 2009
Apelo à coragem

Sunday, May 10, 2009
Privilegiando o bizarro

.
Uma pedra na cabeça da mulher; e na cabeça
da casa, uma luz violenta.
Anda um peixe comprido pela cabeça do gato.
A mulher senta-se no tempo e a minha melancolia
pensa-a, enquanto
o gato imagina a elevada casa.
Eternamente a mulher da mão passa a mão
pelo gato abstracto,
e a casa e o homem que eu vou ser
são minuto a minuto mais concretos.
.
A pedra cai na cabeça do gato e o peixe
gira e pára no sorriso
da mulher da luz. Dentro da casa,
o movimento obscuro destas coisas que não encontram
palavras.
Eu próprio caio na mulher, o gato
adormece na palavra, e a mulher toma
a palavra do gato no regaço.
Eu olho, e a mulher é a palavra.
.
Palavra abstracta que arrefeceu no gato
e agora aquece na carne
concreta da mulher.
A luz ilumina a pedra que está
na cabeça da casa, e o peixe corre cheio
de originalidade por dentro da palavra.
Se toco a mulher toco o gato, e é apaixonante.
Se toco (e é apaixonante)
a mulher, toco a pedra. Toco o gato e a pedra.
Toco a luz, ou a casa, ou o peixe, ou a palavra.
Toco a palavra apaixonante, se toco a mulher
com seu gato, pedra, peixe, luz e casa.
A mulher da palavra. A Palavra.
.
Deito-me e amo a mulher. E amo
o amor na mulher. E na palavra, o amor.
Amo com o amor do amor,
não só a palavra, mas
cada coisa que invade cada coisa
que invade a palavra.
E penso que sou total no minuto
em que a mulher eternamente
passa a mão da mulher no gato
dentro da casa.
.
No mundo tão concreto.
Saturday, May 9, 2009
Fins terapêuticos

Thursday, May 7, 2009
Wednesday, May 6, 2009
Tuesday, May 5, 2009
Passagem obrigatória
Moreninha alentejana,
quem te fez, morena, assim?
- Foi o sol da Primavera
que caía sobre mim.
Que caía sobre mim,
que andava a ceifar o trigo.
- Moreninha alentejana,
por que não casas comigo?
Por que não casas comigo?
Por que não casas com ela?
- Quem te fez, morena, assim?
- Foi o sol da Primavera.
Canção Popular do Alentejo
Saturday, May 2, 2009
Expressar de alma

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