E as aves morrem para
nós, os luminosos cálices
das núvens florescem, a
resina tinge
a estrela, o aroma
distancia o barro vermelho da manhã.
E estás em mim como a
flor na ideia
e o livro no espaço
triste.
[...]
Herberto Helder in O
Amor em Visita - Lisboa: Contraponto, 1958
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